Energy Capital & Power
  • Conteúdo multimédia

  • Imagens (3)
    • Parar o declínio da produção está no “topo das prioridades” para o ministro Diamantino Azevedo, segundo novo relatório (1)
    • Parar o declínio da produção está no “topo das prioridades” para o ministro Diamantino Azevedo, segundo novo relatório (2)
    • Parar o declínio da produção está no “topo das prioridades” para o ministro Diamantino Azevedo, segundo novo relatório (3)
  • Ligações (1)
  • Todos (4)
Fonte: Energy Capital & Power |

Parar o declínio da produção está no “topo das prioridades” para o ministro Diamantino Azevedo, segundo novo relatório

O líder do sector petrolífero de Angola é entrevistado no relatório Angola Resposta à COVID-19 da Africa Oil & Power, publicado hoje

Mitigar o declínio natural da produção representa um dos maiores desafios do sector, ocupando, por isso, o topo das prioridades

LUANDA, Angola, 22 de outubro 2020/APO Group/ --

A Africa Oil & Power (http://www.AfricaOilandPower.com/), a principal plataforma de promoção de investimentos para o setor de energia africano, lançou na quinta-feira um relatório denominado "Angola Resposta à COVID-19", analisando a estratégia do país para mitigar o impacto da pandemia no seu sector de energia, com particular foco no setor de petróleo e gás upstream, que constitui uma parte fundamental da força económica de Angola.

Mitigar o declínio natural da produção representa um dos maiores desafios do sector, ocupando, por isso, o topo das prioridades,” sublinha S.E. Diamantino Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, no relatório. O Ministro descreve a estratégia de upstream do Ministério como sendo sustentada em quatro pilares; facilitar o acesso a novas áreas com potencial petrolífero, melhorar a informação geológica e o acesso a ela, implementar com sucesso a Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas e intensificar a atividade de exploração. Estes esforços estão a ser combinados com a revisão do potencial de campos marginais do país, juntamente com um forte promoção ao desenvolvimento de projetos de downstream.

S.E. Paulino Jerónimo, Presidente da ANPG, complementa estes comentários destacando a colaboração do Governo com as majors de petróleo e gás para garantir a continuidade das operações, particularmente através das extensões das licenças atribuídas aos operadores dos blocos 14, 15, 17 e 18. Sublinha também os importantes desenvolvimentos alcançados na monetização do gás natural, nomeadamente no que se refere ao Novo Consórcio de Gás, que prevê o desenvolvimento de campos de gás nos Blocos 1, 2 e 3 para o abastecimento do Angola LNG e para outros projectos domésticos, e ao Sanha Lean Gas Connection de Cabinda, que tem como objectivo a construção de uma plataforma para o envio de gás dos campos Nemba e Sanha para o Angola LNG”.

Para além da extensa análise das diversas estratégias e políticas desenvolvidas pelos reguladores do sector, o relatório inclui ainda entrevistas com os operadores petrolíferos Total Angola e Equinor Angola, entre outros relevantes contributos.

Neste momento crucial na indústria global de petróleo e gás, onde a incerteza domina o sector, o relatório Angola Resposta à COVID-19 ajuda a trazer clareza ao discurso público sobre Angola. Ajuda a compreender, bem como a valorizar, as ações determinantes tomadas pelas autoridades angolanas para mitigar o impacto desta crise”, afirma Sergio Pugliese, Presidente da Câmara Africana de Energia de Angola.

O relatório "Angola Resposta à COVID-19" está hoje a impulsionar o debate público sobre o sector petrolífero em Angola e informa tanto a situação presente como as decisões a serem tomadas no futuro, em preparação para o maior evento anual de petróleo e gás de Angola, a Conferência e Exposição Angola Oil & Gas, organizada pela Africa Oil & Power, que terá lugar em Luanda nos dias 16 e 17 de junho de 2021.

A primeira Conferência e Exposição Angola Oil & Gas decorreu em junho de 2019 e foi um enorme sucesso, contando com a presença de S.E. o Presidente João Lourenço, que abriu o evento, bem como de S.E. Diamantino Azevedo e S.E. Paulino Jerónimo. O evento também contou com sete delegações governamentais e mais de 1700 delegados de mais de 35 países diferentes.

Cinco acordos históricos foram assinados durante a conferência, incluindo o acordo para o consórcio da refinaria de Cabinda, o MdE entre o ministério e a NFE International para o desenvolvimento de um terminal de importação de GNL, o acordo entre a ANPG e a ExxonMobil para o Bloco 15, o acordo para o criação da Solenova, uma joint-venture entre a Sonangol e a ENI com foco em energias renováveis e, por último, a assinatura do contrato de requalificação da Refinaria de Luanda adjudicada à Kinetics Technology.

Distribuído pelo Grupo APO para Energy Capital & Power.